Crítica | O Cidadão Ilustre ( 2016)

O cidadão ilustre conta a história de um autor argentino vencedor do prêmio Nobel de literatura que retorna para sua cidade natal depois de mais de 40 anos morando em Barcelona.

O filme dirigido por Mariano Cohn e Gaston Duprat é uma comédia leve sobre a arte, a fama e o que representa ser um escritor famoso na dinâmica de uma cidade do interior da Argentina. Os diretores também assinam a fotografia do filme que com planos simples porém pouco narrativos contam muito mais através do seu roteiro e direção de atores do que através dos enquadramentos de suas lentes.

Oscar Martínez e Nora Navas em O cidadão Ilustre (2016)

 

O filme investiga a forma como as pessoas de uma cidade interiorana enxergam o reconhecimento da crítica e as diversas interpretações que isso gera. Para o próprio protagonista o reconhecimento da crítica torna o seu trabalho normativo e portanto a própria morte do que representaria um trabalho de arte.

Dividido em capítulos, o filme mostra a jornada desse escritor de volta à sua terra natal, reencontrando antigos amigos e tendo que lidar com o amor e o ódio de seus conterrâneos, que se dividem entre os que desprezam a presença do autor depois de 40 anos de ausência na cidade e os que se identificam com suas histórias, seja pelo reconhecimento europeu que as obras tiveram ou por relacionarem personagens fictícios das novelas com parentes e pessoas da cidade nos do autor.

Dady Brieva em O Cidadão Ilustre

 

Com um humor leve o filme é divertido, bem escrito e com ótimas atuações e diálogos.O filme ganhador de melhor ator no Festival de Veneza chega nos cinemas brasileiros dia 11 de Maio.

Nota: 8/10

 

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