Crítica | Meu Malvado Favorito 3 (2017)

Final de junho, quase início das férias escolares. No dia 29 a Universal Pictures lança um novo filme da franquia Meu Malvado Favorito, que tem conquistado muitas crianças no mundo do cinema e no mundo dos brinquedos com os já icônicos bichinhos amarelos chamados de Minions, que já ganharam um idioma, comida e até um filme próprio em 2015.

Meu Malvado Favorito 3 traz de volta os personagens mais famosos da série: Gru, Agnes, Margo, Edith e os atrapalhados Minions, além de agora apresentar Dru, o irmão gêmeo de Gru, e o novo vilão Balthazar Bratt.

A vida de Gru sempre foi uma aventura. Ao lado dos Minions, praticou as maiores vilanias. Com as filhas Agnes, Margo e Edith e sua companheira Lucy (dublada por Maria Clara Gueiros), descobriu que era possível ser um malvado bonzinho. Agora, Gru conhece Dru, seu irmão gêmeo, que sempre foi a decepção da família por não saber ser um vilão até que decide entrar em contato com Gru pedindo ajuda.

O filme é produzido pela Illumination Entertainment, de Minions, Pets – A Vida Secreta dos Bichos e Sing – Quem Canta Seus Males Espanta, e é o quarto filme de uma franquia que não parece ter fim. Visivelmente temos uma trama para lá de clichê que é empurrada como a justificativa de mais uma sequência da animação, que é divertida e engenhosa, mas peca aqui pela falta de uma mensagem que molde o conjunto.

Meu Malvado Favorito ganhou o coração do público mirim por ser engraçado e inventivo, e o público adulto por carregar mensagens sobre relações e laços familiares de uma forma gentil, uma fórmula bastante positiva que costuma agradar uma grande maioria nos cinemas, porém, no terceiro filme da série, a Illumination não consegue espremer mais um pouquinho disso e cai no mar dos filmes infantis genéricos que não irão ficar nem na memória dos pequenos.

É divertido? Sim. Tem os Minions? Sim. Acrescenta algo novo comparando aos outros dois filmes? Não. Mesmo partindo do grande clichê do gêmeo perdido, o filme consegue engatar uma trama simples que parece ser promissora, mas no final ela não chega a lugar algum. São várias subtramas com piadinhas coloridas sem motivo algum.

Mesmo com uma aparente pequena evolução na animação da franquia, o uso do 3D neste filme é uma outra decepção. No primeiro e segundo o recurso é bem explorado e justifica o porquê de você ter de pagar um valor (bem) mais caro para assistir a uma projeção no cinema em 3D, mas em Meu Malvado Favorito 3 o efeito passa totalmente por despercebido. Está ali apenas para forçarem os pais a gastarem uma quantia significativa ao levar seus filhos para assistirem ao filme.

O ponto positivo da versão brasileira de Meu Malvado Favorito 3 fica com a dublagem. Leandro Hassum empresta novamente sua voz já característica do personagem Gru  e mais uma vez dá uma comicidade maior ao personagem. Sem sotaques estranhos, timing correto e condizente ao personagem.

Infelizmente é isso, estamos testemunhando mais uma franquia infantil que gostávamos sucumbir a sequências totalmente desnecessárias e comerciais, mas ainda assim vale a ida ao cinema com o seu pequeno para se divertir com algumas piadas novas com os personagens já conhecidos em situações não tão novas assim.

Nota 6,5

Com direção de Pierre Coffin e Kyle Balda, Meu Malvado Favorito estreia hoje (29) nos cinemas nacionais.

Confira o trailer dublado:

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