Crítica | Uma Razão Para Recomeçar (2016)

O filme Uma Razão Para Recomeçar estreou na última quinta-feira, 19, o primeiro longa do diretor e também ator Drew Waters. A trama conta a história de um casal que se conhece desde crianças, protagonizado por Jonathan Patrick Moore (Savages) e Erin Bethea (Fireproof).

A história se apresenta desde o começo como uma comédia romântica clássica, na qual os protagonistas são vizinhos desde crianças e crescem juntos até se descobrirem apaixonados. O filme faz esse início e decide seguir a vida do casal um pouco mais adiante para presenciarmos mais dramas dessa relação. O problema do filme é que ele decide tratar de diversos temas de relacionamento de uma maneira muito superficial, o que não nos conecta com a trama e faz cada nova informação parecer previsível e desconfortável. Funcionaria muito bem como um romance raso e simples pra ver nos cinemas, mas a quantidade de temas e a forma abordada, chega a incomodar um pouco.

Jonathan Patrick Moore e Erin Bethea em Uma Razão Para Recomeçar

Outro ponto fraco do filme são as escolhas dos protagonistas. Os atores principais são muito exagerados, e em vários momentos do filme parecem uma propaganda de algum produto matinal. A falta de emoção e de conexão entre eles nos tira ainda mais da história. Além do casal, temos outros dois personagens bastante caricatos que servem como os melhores amigos, Kelsey Formost interpreta uma francesa com um sotaque muito forçado e Kris Lemche parece um personagem de comédia adolescente.

O filme é bonito visualmente mas parece gravado para televisão. A intenção é boa e existem algumas cenas bastante bonitas que valem a pena serem vistas, mas como um todo o filme não convence muito.

Nota: 5/10

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